segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Bye Bye 2007!!!



A todos, os desejos de um deslumbrante 2008!

domingo, 30 de dezembro de 2007

"So high you can't see the world at your feet!"




Vesúvio, Baía de Nápoles (Agosto, 2006)































A longa escalada até ao cimo de um vulcão é uma experiência inesquecível...A cada passo dado o ar vai arrefecendo, torna-se mais pesado, o caminho torna-se mais arenoso e difícil de percorrer, o calor do corpo, devido ao esforço físico, entra em contradição com o nevoeiro gélido que nos vai envolvendo. O mundo desaparece aos poucos atrás de nós, e a respeitosa cratera vai surgindo com mais nitidez. É impressionante a diferença de temperatura sentida quando o fazemos no Verão, começamos com 40º, e ao, finalmente, atingir o destino, com os ouvidos a doer do frio e altitude, os pés martirizados pelas pedras do caminho, e a respiração, assustadoramente, acelerada, a temperatura não vai, certamente, além dos 10º.

Tudo isto resulta numa experiência intensa, muito compensadora. Ao olhar para trás vislumbra-se, somente, um denso nevoeiro que nos impede de consensualizar o mundo a nossos pés. É preciso um momento para respirar, recuperar forçar suficientes para levantar o olhar e enfrentar a enorme cratera à nossa frente, encarar essa poderosa força da Natureza, capaz de destruir uma inteira civilização.


sábado, 22 de dezembro de 2007

Arquitectura duma (não tão típica) cidade europeia





Sultanahmet Camii (Mesquita Azul), Istambul (Agosto 2002)




A passagem da Turquia asiática para a europeia deu-se num comboio nocturno, pelo que, às cinco e meia da manhã, quando coloquei o primeiro pé em Istambul, rapidamente me apercebi das diferenças entre esta cidade e, por exemplo, a capital Ankara. De facto, o titulo europeu resume-se, efectivamente, a uma fronteira escassamente corroborada pela arquitectura e a ambiência da cidade.Enquanto que em Ankara nos sentimos numa cidade da Europa, atrevo-me até a acrescentar, sem grande atractivo, Istambul é tudo o que imaginava da cultura árabe. Ruas confusas, mulheres tão cobertas que, enfrentando corajosamente os 40º que se faziam sentir, podíamos vislumbrar somente o seu rosto, mesquitas imponentes, cada qual com mais minaretes que a anterior, e bazares caóticos, com um aroma a açafrão e outras especiarias irresistíveis que nos invade os sentidos ainda a 1km de distância.
Duas mesquitas simbolizam a cidade, entre elas a Mesquita Azul, com o seu estilo Otomano representativo desse iminente Império. Transpor as portas de qualquer Mesquita é uma experiência única, repleta de pequenos rituais tão importantes para o povo que lá se desloca para rezar. primeiro tirar os sapatos (sim, é algo pouco higiénico, eu sei, mas em Roma sê... turco!!), depois ser inspeccionado por um guardião no sentido de ter a vestimenta aprovada. Se esse for o caso, basta, às senhoras, colocar um lenço (conselho, andar sempre de lenço atrás, estar descalço já é muito mau, ninguém precisa de colocar na cabeça um lenço encardido, que certamente visitou já umas 30 cabeças nesse dia!). Contudo, se, resultado dos, já mencionados, 40º de temperatura, nos tivermos atrevido a vestir algo acima do tornozelo ou do cotovelo, o mais certo será não poder usufruir da honra de realmente entrar no templo. Se em alguns casos isso não seria assim tão dramático, ir a Istambul e perder a Mesquita Azul seria como ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. Se o seu exterior majestoso é já hipnotizante, ficamos, literalmente, estupefactos quando transpomos a porta. A nossa frente encontramos uma vasta sala, com pequenos recantos recortados em semi-círculos nos cantos, repleta de janelas. As paredes douradas e azuis brilham, reflectindo os raios de sol que se atrevem e invadir este espaço, só passado uns segundos nos apercebemos que parámos de respirar, com medo de estilhaçar esta frágil beleza inexplicável com apenas um escasso suspiro...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

La Vera Italia!!!


Nápoles (Agosto, 2006)




Quando pensamos nos Italianos, descrevemos um povo expressivo, apaixonado, que fala alto, não larga a "Mama Mia", e veste umas t-shirts brancas sem mangas e belo fio de ouro. Porém, a descrição resulta num estereótipo demasiado generalizado, já que estas características se adequam apenas aos Napolitanos. Nápoles é, sem dúvida, a típica cidade italiana que vemos nos filmes dos anos 30/40, com as vespas a zumbir entre carros e centenas de pessoas de aspecto exaltado. Ruas sujas, repletas de barracas de peixe ou roupa, quer seja no passeio ou na mesmo no meio da estrada! Como, constante, música de fundo temos o som de buzinadelas e palavrões gritados bem alto, a todos os ventos, para qualquer se que tenha a infelicidade de dar um passo em falso nesta cidade. É sem dúvida uma pequena cidade caótica, suja, stressante... No entanto, é nesta cidade que encontramos a verdadeira Itália, que rimos com as pessoas, pois só aí alguém está a praguejar para o vazio num momento, e a exibir um rasgado sorrido a qualquer desconhecido no outro... É em Nápoles que comemos a típica PIZZA, num restaurante familiar de toalhas aos quadrados vermelhos e velas enfiadas em antigas garrafas de azeite... É aqui que entramos, realmente, em contacto com LA VERA ITALIA! Uma promessa que faço... no final sentimos sempre falta dessa confusão...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Mesmo de Inverno...

Uma praia algures neste país! (Dezembro, 2007)


Com sol ou chuva, frio ou calor, quer seja de bikini e toalha, ou sobretudo e chapéu-de-chuva, não existe melhor lugar para, simplesmente, nos sentarmos e deixarmos invadir, apenas, pela atmosfera, pelos pensamentos ou por uma total ausência dos mesmos...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Uma imagem varrida do planeta

Manhattan avistada do ferry (Julho, 1999)


Aqui fica uma imagem que, infelizmente, não poderei voltar a reproduzir com maior qualidade. A fotografia tá velhita, e com muito má qualidade (os meus 15 anos não me permitiam um trabalho mais eficiente), mas é uma imagem demasiado marcante para que não a colocasse. Não me vou alargar em grandes divagações sobre o 11 de Setembro que toda a gente conhece, sobre os belos edifícios que desapareceram da paisagem de quem visita NY, nem sobre as pessoas que nesse dia perderam a vida. Deixo apenas esta fotografia como um marco de que tudo é efémero...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Vá para fora cá dentro!







Baixa de Lisboa, Estação Restauradores
(Fevereiro, 2004)






Viajar é sem dúvida das coisas que mais prazer me dá, gosto de descobrir o desconhecido, contactar com outras culturas, modos de vida, idiomas, gastronomias. Conhecer locais diferentes, cada um com a sua beleza própria, única, ficando, à sua maneira, marcado na minha memória. Poucos são os sítio que visitei e aos quais não anseio regressar.

Contudo, porque não ter em conta a sugestão que os Senhores responsáveis pela promoção do Turismo no nosso país andam há tanto tempo a (tentar) divulgar? Tendo nós um país tão bonito e diversificado, com paisagens distintas no seu esplendor de norte a sul do país, e quando os recursos económicos e disponibilidade temporal escasseiam, porque aderir ao turismo interno?

A mim parece-me uma brilhante ideia, até porque confesso, há muito do nosso país que não recordo, ou nem sequer conheço! E talvez comece mesmo pela minha amada cidade, e por todos aqueles locais que passo, apressadamente, desde que nasci, mas aos quais raramente dispenso o tempo merecido.

Lição nº 1 para o fotografo de qualidade: não deixar o rolo apodrecer na máquina!!!!

Park Guell, Barcelona (Julho, 2004)

A fotografia está com uma qualidade péssima, e cheia de grão, eu sei! Sou uma fotografa desnaturada porque esqueci-me do rolo na máquina durante um ano inteiro... Shame on me!!!!
Contudo, não sei bem porquê, mas sempre foi uma das que mais gosto. Talvez pela simplicidade da imagem, pelo facto de, no final de contas, o grão até lhe conferir uma certa originalidade, ou então, simplesmente, porque foi uma viagem inesquecível! De qualquer das formas, com ou sem qualidade, aqui fica a foto, até ao dia em que possa voltar a Barcelona para tirar uma melhorzita!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

La Citá Eterna!

Castel Sant'Angelo, Roma (Agosto, 2007)

Mais tarde ou mais cedo acabo sempre por "voltar" a esta cidade, não só por ser, evidentemente, muito "fotogénica", mas, principalmente, faço-o para matar um pouco das saudades que sinto, diariamente, de todas as ruas e recantos dessa cidade.
No entanto, hoje escolhi esta fotografia, não por ser Roma, mas para me manter na temática da escultura. Se noutro post referi não haver escultor ao nível de Michelangelo, neste devo admitir que, daqueles que mais próximo ficou desse génio, Bernini é, sem qualquer dúvida, um bom exemplo! A Ponte de Sant'Angelo, ladeada por uma série de anjos desse escultor, transporta-nos para o outro lado do Trevere, o lado do Vaticano, de Trastevere, da Roma mais antiga e mal conhecida, mas, sem dúvida, igualmente mágica...

Continuemos na escultura!



































Fontana Di Trevi, Roma (Agosto, 2007)

Fonata di Trevi é, talvez, a fonte mais conhecida de Roma. Encontramo-la perdida numa pequena praça da capital italiana, retratando o Deus dos Mares, Neptuno, e o humor variável do mesmo. Dum lado temos o mar pacífico, controlável, como um cavalo domesticado e controlado pelo seu tritão. Do outro, um cavalo selvagem, revolto, indomável, com o seu tritão, frustradamente, a tentar acalmá-lo. Um retrato simples, mas impressionante, duma força da Natureza que inspirou já tantos artistas. Mais uma das dezenas de obras de arte com que nos deparamos a cada passo nesta cidade.

Um tema um pouco diferente...


Pietá inacabada de Michelangelo Buonarroti, Florença (Agosto, 2007)





Para mim não existe forma de arte, além da fotografia, OBVIAMENTE, com mais fascínio que a escultura. A forma como o artista consegue olhar para um bloco de mármore e imagina algo mais é extraordinário. Como consegue tornar esse fruto da sua imaginação em algo tão real, de facto, transcende-me! Muitos foram os artistas que o fizeram de forma exemplar, contudo, confesso, nenhum consegue cortar-me a respiração como o faz Michelangelo! A perfeição da sua arte, quer na forma tridimensional, ou através da sua (considerada) obra prima (Capela Sistina), paralisa-me, podendo ficar horas a observar cada ínfimo pormenor, encontrando sempre um detalhe mais perfeito e surpreendente a cada olhar. Mesmo esta obra, incompleta, é demonstração da arte desse Génio Renascentista, e podemos apenas lamentar que, num acesso de fraca auto-confiança, o artista a tenha destruído e deixado de lado. No entanto, deixou para os nossos dias, um exemplo do seu trabalho, já que as diferentes texturas da peça (pouco perceptíveis na fotografia) permitem compreender as diversas etapas porque passa a transformação de uma simples peça de mármore, numa obra eterna...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Duomo di Milano

Interior da Catedral de Milão (Agosto, 2006)

De fachada extensamente trabalhada, janelas estreitas e altas e cinco naves de dimensões impressionantes, o Doumo de Milão é um dos símbolos de Itália, e desculpa suficiente para visitar esta imperdível cidade do norte de Itália. Mesmo com os milhares de turistas que diariamente ocupam o seu interior, e observam avidamente todas as obras de arte aí expostas, o interior desta catedral faz-nos sentir transportados para bem longe de toda a azáfama da capital italiana da moda, para um mundo à parte, sereno e livre de quaisquer pensamentos negativos que possamos ter. É um símbolo máximo do estilo gótico, em todo o seu esplendor e equilíbrio entre simplicidade e pormenores infimamente trabalhados, e talvez por isso mesmo nos sintamos transportados para uma outra dimensão, independentemente das nossas crenças religiosas, ou ausência das mesmas). As altas colunas de pedra, e os tímidos raios de sol que rasgam a escuridão interior através de janelas rasgadas bem lá no cimo das paredes, conferem ao templo uma harmonia muito além de quaisquer crenças pessoais, a sua magia prendem-se com algo inexplicável, mas a que não podemos ficar indiferentes.

Penso que por mais palavras que aqui escreva para tentar (inutilmente) transmitir a beleza deste local, o melhor será deixar essa tarefa à responsabilidade de alguém certamente mais competente que eu: What a wonder it is! So grand, so solemn, so vast! And yet so delicate, so airy, so graceful! A very world of solid weight, and yet it seems ...a delusion of frostwork that might vanish with a breath! (…) They say that the Cathedral of Milan is second only to St. Peter's at Rome. I cannot understand how it can be second to anything made by human hands.” (Mark Twain, 1869).


segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

"Arbeit macht frei"

Auschwitz I, Polónia (Agosto, 2005)


De todos os sítios que já visitei, e penso poder afirmar, mesmo de todos aqueles que um dia espero conhecer, nunca nenhum me emocionou tanto como Auschwitz. Desde pequenos todos ouvimos falar das monstruosidades levados a cabo por Adolf Hitler e o seu exército na 2ª Guerra Mundial, e mesmo nos anos que a antecederam. Contudo, por mais relatos macabros, fotografias horrendas e documentários mortíferos que possamos ter visto, nada se compara à atmosfera deste local... Desde as barracas em que os prisioneiros "habitavam", passando pelas câmaras de gás onde encontravam "descanso" e os fornos onde eram incinerados, até às salas nas quais estão expostas as malas que levavam, na inocente ideia de um dia voltar a casa, o cabelo que os nazis lhes cortavam para vender, e até sapatos ao monte, incluindo alguns tão minúsculo que o infeliz ser que os usou, certamente por muito pouco tempo, não podia ter mais de 1 ano, tudo impressiona. Ao analisar as fotografias espalhadas pelos corredores, com data de chegada e de morte (raramente distanciadas entre si por mais de 3 meses) de todos aqueles que por lá passaram, é impossível não sentir um nó no estômago e uma revolta interna pelo sofrimento dos rostos que se tornam, repentinamente, tão reais à nossa frente... Quando passamos a tão afamada porta com a inscrição "Arbeit macht frei" (Work will set you free), jamais poderemos voltar a encarar este período da História como um relato disforme perdido no tempo. Todos aqueles locais, as pessoas que lá vieram encontrar o seu final, das formas mais desumanas alguma vez imaginadas, os seus rostos marcados pela dor, impedem que algum dia nos esqueçamos deste local...


El Castillo










Templo de Kukulcan, Chichen Itzá, México (Abril, 2006)






Símbolo da Cultura Maya, Chichen Itzá encanta qualquer um que a visite. Confesso-me uma aficionada da cultura Maya, pelo que estar na base desta magnífica pirâmide me faz sentir pequena, na minha insignificância da habitante do século XXI, face à inteligência e destreza desta civilização antiga. Sim, porque não nos podemos deixar iludir pela beleza desta pirâmide, e pensar que o povo Maya a construiu apenas como uma simbólo da estética arquitectónica da sua cultura. Este templo simboliza o calendário Maya, sendo que nos dias do solstício de Verão e Inverno, a orientação da Pirâmide faz com que o sol projecte no chão a imagem duma cobra - o Deus Maya Kukulcan.
Assim, todos aqueles que viram o filme de Mel Gibson e concluíram que os Mayas não passavam duns selvagens dos primórdios da América Central, desenganem-se! Assim como tantas outras civilizações da época, incorporado nos seus rituais (interpretados por nós, actualmente como) desumanos, esta civilização deixou como marca uma cultura notável e que persiste até os dias de hoje através de templos que cortam a respiração de quem tem a sorte de os visitar, como este.

O Contraste Alemão

Reichstag, Berlim (Agosto, 2005)


O edifício do Reichstag deve o seu nome à denominação do parlamento do Império Alemão que, originalmente no século IXX, aí se reunia.

Embora não tenha sido usado pelo Terceiro Reich como sede do parlamento, representando um símbolo do orgulho Alemão, acabou por ser um dos principais alvos de ataque do Exército Vermelho no final da 2ª Guerra Mundial, ficando praticamente destruído. Durante a Guerra Fria o edifício ficou na Alemanha Ocidental, deixando de ser usado, uma vez que Bona foi proclamada capital desse estado. No entanto acabou por ser decidido que o Reichstag deveria ser restaurado, principalmente a magnifica Cúpula que havia sido totalmente destruída. Esta reconstrução, levada a cabo por Paul Baumgarten contribuiu para toda a magia do edifício, residindo a sua imponência no contraste entre o clássico da fachada e o estilo inovador da Cúpula. Aliás, este contraste entre o moderno e o clássico está patente em quase todas as atracções de Berlim, instituindo à cidade uma singularidade magnífica. Contudo, não conseguimos ficar indiferentes à ironia provinda do facto de tal singularidade resultar dos horrores duma Guerra, orientada pelos próprios Alemães, que, ao ter destruído praticamente na totalidade o Clássico da cidade, impôs uma reconstrução repleta de modernismos e contrastes, que acabam por funcionar numa harmonia única.

Em Outubro de 1990 realizou-se aqui a marca oficial da reunificação da Alemanha, razão suficiente para este edifício constituir, ainda hoje, um dos símbolos da capital.


domingo, 2 de dezembro de 2007

A Paz tem duas faces...

Assis, Itália (Agosto, 2006)

À porta da basílica de S. Francisco de Assis encontramos esta estátua que retrata a ambiguidade do nosso Mundo actualmente... quando nos aproximamos parece uma bela e imaculada estátua da pomba da Paz, ali colocada para relembrar todos os visitantes que, naquele ano, se celebrava o Ano de luta pela Paz Mundial em Assis.Contudo, ao observá-la mais de perto, depressa nos apercebemos da sua figura transfigurada, símbolo de todos aqueles para quem a Paz é, ainda, uma ilusão.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O símbolo da Polónia

Cracóvia (Agosto 2005)

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A maior Sinagoga da Europa





Dohány Street Synagogue, Budapeste (Agosto, 2007)











A principal Sinagoga da capital húngara exibe, orgulhosamente, o título da maior Sinagoga da Europa, e 4ª a nível Mundial. Encontramo-la perdida numa rua pacífica de Budapeste, escondida entre árvores e cafés judaicos. Mesmo não a procurando, uma vez que o olhar se cruze com este edifício de 75m, é impossível ficar-lhe indiferente e não reservar uns momentos para a observar. Se a sua fachada original e excepcionalmente trabalhada não for suficiente para captar a atenção, então talvez a história deste templo judaico do século XIX, quase destruído pelos nazis, consiga o efeito. Além da bela arquitectura que maravilha mesmo um leigo, como eu, esta Sinagoga está, sem dúvida, envolta num misticismo, partilhado por diversos locais dessa zona da Europa, que nos impossibilita esquecer os horrores da 2ª Guerra Mundial, mesmo não a tendo vivido!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

A cidade da Princessa Sissi













Viena (Agosto, 2007)




Começo por admitir que Viena me desiludiu um pouco, talvez pelas altas expectativas que tinha, ou simplesmente por, mesmo em toda a sua beleza e esplendor, que são, definitivamente, inegáveis, não se enquadrar no meu "estereótipo" de cidade de sonho. Ok, ok, eu sei, se todas as cidades fossem como Roma, viajar perdia a piada toda, por isso mesmo compreendo o furor que gira em torno da desta cidade Austríaca. Embora com explícitas marcas duma cultura intimamente ligada à Alemanha, Viena vinga pela sua arquitectura sólida e bastante própria. Mesmo sendo semelhante à de outras cidades daquela zona da Europa, é dotada dum toque único, que fica para sempre marcado nas memórias de quem por lá passa.

NYC baby!

Times Square (Agosto 2007)


Times Square podia, muito bem, ser o centro do mundo. O movimento mantém-se de dia e noite, as luzes emanadas pelos anúncios tornam possível identificar a sua localização a kms de distância, tornando-se impossível não acabar por lá em qualquer passeio pela cidade. Quer se procure as lojas mundialmente conhecidas, os restaurantes mais excêntricos ou simplesmente o objectivo seja actualizar-nos, em poucos minutos, sobre as actualidades, de entertendimento ou mesmo notícias, deste mundo, é sem dúvida aqui que devemos ir.
Faz-nos sentir pequenos na confusão de yellow cabs, turistas maravilhados e noviorquinos apressados, ficamos
atordoados com as luzes fluorescentes, mas no final, quando chegamos ao outro lado da praça, a vontade é sempre voltar para trás, e sentir um pouco mais a confusão desta metrópole imperdível.

sábado, 29 de setembro de 2007

A chegada a uma cidade que raramente queremos deixar

Veneza (Agosto, 2007)

Nada no mundo existe semelhante, de alguma forma, a esta visão. Ruas feitas de água, passeios que desabam num canal de, transportes que não guiamos, mas navegamos... Infelizmente há muito que esta cidade se escapou do segredo dos Deuses, de tal modo que é (praticamente) impossível escapar aos rios de pessoas que a dominam. Veneza encanta pela sua originalidade, pela mistura de estilos e pessoas, visitantes ou moradores, pela arquitectura em nenhum outro lado vista, e pela sua iminente efemeridade, que só encontramos numa cidade que, um dia, irá desaparecer nas águas que actualmente lhe dão forma... Sabemos que, um dia, imagens como esta irão cair na categoria das fotografias respeitantes a “momentos do passado” e “cidades desaparecidas”, ou até, quem sabe, “mitos de outros tempos”. No entanto, não chegou ainda esse dia. Felizmente, fotografias como esta, retratam uma cidade real, à qual, sem qualquer sombra de dúvida, não conseguimos permanecer indiferentes...

sábado, 22 de setembro de 2007

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Talvez a ponte mais (re)conhecida do Mundo!


Brooklyn Bridge (Agosto, 2007)

NY existe na vertical

Chrysler Building (Agosto, 2007)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O passado foi destruído pela Guerra... Agora, o estilo moderno ocupa o seu lugar mesmo ao lado

Catederal de Berlim, torre antiga destruída
na 2ª Guerra Mundial, reconstituição
num estilo moderno à direita (Agosto, 2005)




Afinal não é necessário ir muito longe para encontrar uma ilha paradisíaca, uma ótptima fuga à confusão de Nápoles...!




Capri, fotografada do cimo de Anacapri, Itália (Agosto, 2006)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Uma cidade que não pára, e se perde no nevoeiro...

5ª Avenida, Empire State Building no nevoeiro (Agosto, 2007)

domingo, 16 de setembro de 2007

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O edíficio mais original da cidade que, REALMENTE, nunca dorme

Flatiron Building, do cimo do Empire State Building (Agosto, 2007)

Roma: A Cidade que nunca cansa...

Castello e Ponte St'Angelo (Agosto,2006)