quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Duomo di Milano

Interior da Catedral de Milão (Agosto, 2006)

De fachada extensamente trabalhada, janelas estreitas e altas e cinco naves de dimensões impressionantes, o Doumo de Milão é um dos símbolos de Itália, e desculpa suficiente para visitar esta imperdível cidade do norte de Itália. Mesmo com os milhares de turistas que diariamente ocupam o seu interior, e observam avidamente todas as obras de arte aí expostas, o interior desta catedral faz-nos sentir transportados para bem longe de toda a azáfama da capital italiana da moda, para um mundo à parte, sereno e livre de quaisquer pensamentos negativos que possamos ter. É um símbolo máximo do estilo gótico, em todo o seu esplendor e equilíbrio entre simplicidade e pormenores infimamente trabalhados, e talvez por isso mesmo nos sintamos transportados para uma outra dimensão, independentemente das nossas crenças religiosas, ou ausência das mesmas). As altas colunas de pedra, e os tímidos raios de sol que rasgam a escuridão interior através de janelas rasgadas bem lá no cimo das paredes, conferem ao templo uma harmonia muito além de quaisquer crenças pessoais, a sua magia prendem-se com algo inexplicável, mas a que não podemos ficar indiferentes.

Penso que por mais palavras que aqui escreva para tentar (inutilmente) transmitir a beleza deste local, o melhor será deixar essa tarefa à responsabilidade de alguém certamente mais competente que eu: What a wonder it is! So grand, so solemn, so vast! And yet so delicate, so airy, so graceful! A very world of solid weight, and yet it seems ...a delusion of frostwork that might vanish with a breath! (…) They say that the Cathedral of Milan is second only to St. Peter's at Rome. I cannot understand how it can be second to anything made by human hands.” (Mark Twain, 1869).


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